10 razões pelas quais a cultura da agitação é um problema

Se é como a maioria das pessoas, provavelmente já ouviu o ditado "trabalhar muito, divertir-se muito". E se é realmente como a maioria das pessoas, provavelmente não lhe dá muita importância. Afinal, é apenas um ditado, certo? Infelizmente, não é esse o caso. A verdade é que esta mentalidade se enraizou na nossa cultura e está a ter alguns efeitos bastante negativos. Abaixo estão dez razões pelas quais a "cultura da azáfama" é um problema.

O que é a cultura Hustle?

É difícil ir a qualquer lugar hoje em dia sem ouvir falar da cultura da agitação. Tornou-se a nova norma trabalhar longas horas, assumir vários empregos e renunciar ao sono e ao tempo de lazer em nome do sucesso. Mas o que é exatamente a cultura da agitação? E é realmente a melhor maneira de atingir os nossos objectivos?

A cultura do "hustle" tem tudo a ver com trabalhar arduamente e com o esforço. É a crença de que a única forma de ter sucesso é trabalhar horas a fio, custe o que custar. Esta mentalidade infiltrou-se em todos os aspectos das nossas vidas, desde as nossas carreiras às nossas relações pessoais. Dizem-nos constantemente que temos de fazer mais, trabalhar mais e sacrificar o nosso bem-estar em prol do sucesso.

10 razões pelas quais a "cultura da azáfama" é um problema

1. promove comportamentos pouco saudáveis

A pressão para ter sucesso pode levar a alguns comportamentos pouco saudáveis. As pessoas que aderem à cultura da agitação têm mais probabilidades de ter problemas de ansiedade e depressão. Também têm mais probabilidades de se envolverem em comportamentos de risco, como o consumo de drogas ou álcool para lidar com o stress. E têm mais probabilidades de negligenciar as suas relações pessoais e a sua saúde física.

2. não é sustentável

Se está constantemente a trabalhar, quando é que tem tempo para relaxar? Quando é que tem tempo para desfrutar da sua vida? Quando é que tem tempo para se dedicar aos seus hobbies ou passar tempo com os seus amigos e família? A resposta é: não tem. A cultura da azáfama não é sustentável porque não deixa espaço para mais nada. Eventualmente, algo tem de ceder e, normalmente, é a sua saúde mental ou física.

3. é contraproducente

Acredite ou não, há uma coisa que se chama trabalhar demasiado. Quando se está constantemente a trabalhar, é mais provável que se cometam erros e se esqueçam pormenores importantes. Também se é menos produtivo porque se está exausto. Portanto, a cultura da agitação não só é má para a saúde, como também é má para o trabalho.

4. é excludente

A cultura da azáfama assenta na ideia de que é preciso sacrificar tudo para se ser bem sucedido. Mas nem toda a gente pode ou quer fazê-lo. Algumas pessoas têm outras prioridades, como a família ou a saúde. Outras simplesmente não têm a energia ou os recursos para acompanhar a azáfama. Como resultado, a cultura da azáfama acaba por excluir muitas pessoas.

5. não é bom para a sua saúde mental

Outro problema da cultura da agitação é que pode ser prejudicial para a saúde mental. Se estiver constantemente a trabalhar, nunca terá tempo para relaxar e desestressar, o que pode levar à ansiedade e a outros problemas de saúde mental.

6. pode afastar os seus amigos e familiares

Se estiver sempre a trabalhar, nunca terá tempo para os seus amigos e família, o que pode levar a sentimentos de isolamento e solidão, além de dificultar a manutenção de relações saudáveis.

7. pode levar a uma má tomada de decisões

Quando se está sempre a trabalhar, é mais provável que se tomem decisões com base naquilo que permite fazer o trabalho rapidamente do que naquilo que é realmente melhor para a empresa ou para o projeto, o que pode levar a um trabalho de qualidade inferior e a custos irrecuperáveis no futuro.

8. não está realmente a viver

A cultura da agitação tem tudo a ver com trabalho e realização. Mas, e quanto a desfrutar da sua vida? E quanto a tirar tempo para cheirar as rosas? Se está sempre a trabalhar, não está realmente a viver. Está apenas a existir. E não só isso, como é provável que se sinta infeliz enquanto o faz.

9. não foi para isso que se inscreveu

Quando aceitou o emprego, pode ter pensado que as longas horas de trabalho eram temporárias. Mas, se a cultura de agitação é a norma na empresa, é provável que tenham vindo para ficar. Isto pode ser extremamente frustrante e pode levar ao esgotamento.

10. pode levar ao esgotamento

Se estiver sempre a trabalhar, acabará por se esgotar, o que pode levar a problemas mais graves, bem como a uma diminuição da produtividade, e não só, mas também a uma espiral negativa em que fica ainda mais stressado e começa a cometer ainda mais erros.

Como dizer "não" à cultura da agitação

Dizer não à cultura da agitação não significa desistir dos seus sonhos ou deixar de lado a sua ambição. Significa simplesmente reavaliar as suas prioridades e arranjar tempo para as coisas que mais lhe interessam.

Pode significar dizer não a um projeto que não esteja alinhado com os seus valores ou dizer não a uma oportunidade que o afaste dos seus entes queridos. Pode mesmo significar fazer uma pausa no trabalho para recarregar as baterias e voltar a concentrar-se.

Seja o que for que lhe pareça, dizer não à cultura da azáfama é um ato de autocuidado e autopreservação. Por isso, não tenha medo de colocar as suas necessidades em primeiro lugar e de estabelecer limites quando necessário. A sua felicidade e bem-estar valem a pena.

Considerações finais

A cultura da azáfama pode parecer uma boa ideia à primeira vista, mas na verdade é bastante prejudicial. Leva a comportamentos pouco saudáveis, não é sustentável e é contraproducente. Se der por si a aderir à cultura da azáfama, dê um passo atrás e reavalie as suas prioridades. A sua saúde mental e física deve estar sempre em primeiro lugar!

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